Inflação eterna em um ambiente dissipativo e na presença de um banho térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Vicente, Gustavo dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Física Armando Dias Tavares
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Física
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12861
Resumo: A inflação eterna é estudada no contexto da inflação morna. A inflação estocástica de Starobinsky é generalizada de forma a incluir os efeitos tópicos da inflaão morna, permitindo-nos estudar a inflação eterna em um contexto mais geral. Focamos em diferentes ferramentas para analisar os efeitos da dissipação e da presença de um banho de radiação térmica no regime dominado por flutuação, para o qual o regime de auto-reprodução de regiões de Hubble ocorre. Uma análise de Sturm-Liouville da equação de Fokker-Planck para a probabilidade de ocorrer inflação eterna e uma análise da probabilidade de existirem pontos eternos são realizadas. Como ferramentas adicionais, exploramos o valor limiar do ínflaton e o número de e-folds limiar necessários para o estabelecimento de um regime de auto-reprodução e número de regiões de Hubble produzidas durante o regime dominado pelas flutuações, usando uma condição generalizada para a ocorrência de um regime dominado por flutuações. Obtemos a dependência funcional dessas quantidades na dissipação e na temperatura. Consideramos como casos representativos de modelos inflacionários os potenciais caótico e hilltop. Nossos resultados mostram que a inflação morna tende a inicialmente favorecer o começo de um regime de auto-reprodução para pequenos valores de dissipação. À medida que a dissipação cresce, torna-se mais difícil que no caso da inflação fria (ou seja, na ausência de dissipação) de se estabelecer um regime de auto-reprodução para ambos os modelos inflacionários analisados. Os resultados são interpretados e expressões analíticas explícitas são apresentadas sempre que possível