PROINFANTIL: política em ação nas narrativas das Agentes de Educação Infantil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16563 |
Resumo: | A presente tese analisa o que mudou oito anos depois da implementação do PROINFANTIL, no município do Rio de Janeiro, enquanto política pública de formação, na atuação de profissionais de Educação Infantil, através das narrativas de 24 professoras cursistas em suas unidades de trabalho. A pesquisa pretende aprofundar o campo de investigação em políticas públicas de formação em Educação Infantil, tendo como foco a tríade PROINFANTIL, Formação de Professores e Política Pública, a partir do ponto de vista dos próprios sujeitos (as professoras cursistas) partícipes do processo. A pesquisa adotou o referencial teórico-analítico do Ciclo de Políticas (BALL; BOWE; GOLD, 1992; BALL e BOWE, 1992; BALL, 1994) e a Teoria da Atuação de Políticas (BALL, MAGUIRE e BRAUN, 2016), em complemento às abordagens de Vygotski (1989, 1998, 1991) e Aguiar (2000, 2006, 2013) que valorizam os significados coletivos e sentidos singulares produzidos nas narrativas. A pesquisa de cunho qualitativo analisou os discursos (falados ou não) observados na prática e o trabalho realizado pelas professoras cursistas frente à política estudada e vivida. Os procedimentos metodológicos utilizados foram: (i) análise documental dos textos oficiais referentes às políticas públicas de Educação Infantil, em especial, às que fazem alusão ao PROINFANTIL; (ii) revisão da produções acadêmicas sobre o tema; (iii) envio de um questionário digital e carta convite para os professores cursistas; (iv) reencontro com as respondentes e visita às unidades onde trabalhavam; (v) solicitação de autorização à Comissão Ética da SME/RJ e as diretoras das creches; (vi) entrevistas individuais com as professoras cursistas; (vii) Roda de Conversa nas unidades, com as mesmas e (viii) realização de Grupo Focal para melhor compreender suas avaliações sobre a política estudada. Como modalidades de análise das narrativas foram produzidas Nuvens de Palavras e Núcleos de Significação. Duas questões centralizaram as análises: i) O que o PROINFANTIL enquanto Política Pública modificou a sua vida profissional? e ii) O que o PROINFANTIL enquanto Política de Formação modificou a sua vida profissional? e produziram duas categorias: PROINFANTIL como Política de Formação e PROINFANTIL como Política Pública. O cruzamento dos dados de todos os instrumentos nos aponta que O PROINFANTIL como política de formação, apesar de ter sido formulada e realizada por especialistas, a estruturação hierarquizada e verticalizada, não impediu que fosse atuada de maneiras diferentes pelas professoras cursistas, em seus distintos ambientes de trabalho. Mesmo assim, a maioria não se percebe autora e reconstrutora da política, vendo-se como receptora, conformada com as propostas internas de suas creches, muitas vezes fossilizadas |