Relação entre Independência Funcional, Apoio Social e Bem-Estar Subjetivo em idosos institucionalizados

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Rocha, Luiz Fellipe Dias da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
• Palavras-chave em Português: Subjective Well-Being; Functional Independence; Social Support; Elderly; Long Stay Institution for the Elderly; Independência Funcional; Idoso; Instituição de Longa Permanência para Idosos; Psicologia Social; Bem-Estar Subjetivo; Apoio Social; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15407

A presente dissertação teve por objetivo investigar as relações existentes entre a independência funcional, o apoio social e o bem-estar subjetivo em idosos. Para tal, dois estudos foram realizados. O estudo I foi uma revisão sistemática da literatura dos dez últimos anos a respeito da associação entre apoio social e bem-estar subjetivo em sujeitos com 60 anos ou mais. Após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, dez artigos científicos compuseram o banco final. Em suma, quatro tipos de impactos do apoio social sobre o bem-estar subjetivo foram observados: (a) direto e positivo; (b) direto e negativo; (c) direto e mediador; e (d) indireto e mediado. O estudo II foi de natureza empírica e avaliou a relação entre independência funcional em relação às atividades básicas de vida diárias, três diferentes tipos de apoio social (provido, recebido e percebido) e os componentes do bem-estar subjetivo (satisfação com a vida, afetos positivos e afetos negativos) em uma amostra de idosos institucionalizados.A amostra foi não-probabilistica e por conveniência, composta por idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, residentes em quatro diferentes instituições filantrópicas de Longa Permanência no município do Rio de Janeiro. Após exclusão dos sujeitos com comprometimento cognitivo, participaram da pesquisa 34 sujeitos, sendo 14 homens (41,2%) e 20 mulheres (58,8%). A média de idade foi de 76,24 anos (DP= 8,77). Correlações bivariadas de Spearman e análises de caminhos foram realizadas para analise quantitativa dos dados. De forma geral, os resultados demonstraram que quanto maior o nível de independência funcional, maior o grau de apoio social e maior o bem-estar subjetivo. O apoio social demonstrou impacto direto sobre o bem-estar, além de funcionar como variável mediadora na relação independência funcional bem estar subjetivo