Sobre perfurações e deslocamentos: um estudo de algumas produções artísticas de mulheres na contemporaneidade
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21752 |
Resumo: | Esta dissertação parte, a princípio, da identificação de determinado ímpeto violento presente em diversas manifestações artísticas produzidas por mulheres, cujas temáticas tratam, de alguma forma, de impasses que se apresentam à contemporaneidade. Essa constatação, materializada na insistência da ideia de perfuração, será contraposta com certo caráter propositivo que constitui essas obras, considerando as ferramentas e os artifícios utilizados pelas poetas/artista analisadas. Em um segundo nível, será inquirida a questão do deslocamento nessas produções sob vários aspectos: a mobilidade dentro das categorias “nacional”, “mulher” e “mulher negra”; o trânsito dos poemas, entre fronteiras e suportes; a circulação pelas ruas da cidade colérica; e a caminhada em direção ao outro. Nessa proposição, serão examinados os livros de poesia Um útero é do tamanho de um punho, de Angélica Freitas; O martelo, de Adelaide Ivánova; Use o alicate agora (com alguns poemas publicados de forma independente), de Natasha Felix; O coice da égua, de Valeska Torres; e Onde estão as bombas, de Tatiana Pequeno. E, nas artes visuais, será esquadrinhada a concepção de sutura no trabalho de Rosana Paulino |