Controle social: uma alternativa para relação Saúde Mental e Sociedade? Um estudo da experiência do Centro Comunitário CPPII
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16063 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo analisar a experiência do Centro Comunitário CPPII, dispositivo de saúde mental, nascido no início dos anos 90, no Centro Psiquiátrico Pedro II (CPPII), unidade do Ministério da Saúde, hoje sob administração municipal, com o nome de Instituto Municipal Nise da Silveira. A missão institucional designada e este serviço foi a de incorporar a participação da sociedade civil no cotidiano do hospital, visando a interferência no imaginário social acerca da loucura e a participação qualificada deste segmento nos mecanismos de controle social daquela instituição, em coerência com o processo de Reforma Psiquiátrica e de democratização institucional que ali se implementava. Por esta razão, a experiência é tomada como indicador de como esta instituição psiquiátrica construiu sua relação com a sociedade, e como deixou-se atravessar por ela através de um instrumento privilegiado: o controle social, objeto privilegiado neste estudo. Desta forma, a história do Centro Comunitário CPPII e seus antecedentes institucionais são resgatados através de diferentes fontes documentais e entrevistas com protagonistas deste processo. Este estudo trata a loucura como expressão da questão social e analisa sua relação com os projetos societários, a partir dos seus diversos paradigmas de cuidado. Neste sentido, investiu-se no desvendamento da leitura que o Estado neoliberal brasileiro, em particular o do Município do Rio de Janeiro, tem feito da Reforma Psiquiátrica, cuja referência da articulação do movimento protagonizado por usuários, familiares e técnicos de saúde mental com a sociedade civil organizada, na direção de uma cidadania ampliada. |