Variação nas diversidades funcional e filogenética em comunidades de pequenos mamíferos da Mata Atlântica
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19566 |
Resumo: | A destruição cada vez mais acentuada da Mata Atlântica é considerada a causa mais importante do declínio da biodiversidade de mamíferos. Por serem importantes para o funcionamento do ecossistema, é necessário compreender os limiares para a resposta de mamíferos à estrutura da paisagem. A inserção de informações funcionais e filogenéticas é uma das grandes contribuições para o avanço no estudo de comunidades. As informações funcionais e filogenéticas vieram em resposta à crescente preocupação com o futuro da biodiversidade, porque à medida que a variação na diversidade funcional (DF) e na diversidade filogenética (DP) da comunidade aumenta, os recursos disponíveis e a eficiência com a qual os recursos são usados em um ecossistema também aumentam. Estruturei esta tese em dois capítulos. No primeiro capítulo, foi realizada uma revisão das publicações da DF usando mamíferos como objeto de estudo para entender melhor o escopo da abordagem funcional em mamíferos. Selecionei 215 artigos que abordavam o tema, mas apenas 24 tinham como foco principal os mamíferos. Observei que, apesar do rápido crescimento do progresso na ecologia funcional, os estudos em mamíferos estão avançando vagamente. No segundo capítulo, avaliei as diferenças no DF e no DP de comunidades de pequenos mamíferos em áreas com características ecológicas distintas da Mata Atlântica, levando em consideração fatores como ilha/continente e grau de conservação da área. Utilizei os dados do banco de dados do Laboratório LEMA/UERJ (PARNASO) e do Labvert/UFRJ (PEIG) entre os anos de 2013 e 2018. Os valores de DF foram positivamente relacionados com o grau de conservação e o tempo de regeneração da floresta. Já os índices e as métricas de DP utilizadas responderam de formas diferentes, não sendo possível observar um padrão claro na estrutura da comunidade baseado na filogenia. Mesmo com os avanços nos estudos de ecologia funcional, a escolha da característica e a disponibilidade desses dados ainda é um problema para estudos com mamíferos. Um protocolo de campo que especifique as características que podem ser usadas para acessar a DF deve ser proposto para estudos posteriores, permitindo comparações entre diferentes estudos |