Interpretação de provas de carga em estacas pelo modelo matemático de Massad contemplando cargas residuais
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22403 |
Resumo: | As cargas residuais surgem ao longo das estacas cravadas à percussão ou prensadas, bem como em quaisquer tipos de estacas após carregamento prévio, como por exemplo, após provas de carga convencional ou ensaios de carregamento dinâmico. Embora as cargas residuais não afetem a capacidade de carga das estacas (estado limite último), elas alteram a transferência de carga e, portanto, o recalque para o estado limite de serviço. Quando presentes, a não consideração destas cargas nos cálculos gera uma previsão de recalque maior do que a real. No caso de fundações mistas elas afetam a partição das cargas entre os diferentes elementos de fundação. Esta pesquisa tem por objetivo analisar um banco de dados de provas de carga estáticas incluindo estacas cravadas e escavadas, de comportamento rígido ou compressível, empregando o modelo matemático de Massad (1992, 1993, 1998, 2004). O modelo é capaz de separar, a partir da curva carga recalque no topo da estaca obtida em provas de carga, as parcelas da carga transferida por atrito lateral, ponta e a residual aprisionada na ponta. Boa parte do banco de dados inclui provas de carga instrumentadas, com medição da parcela de atrito lateral. A parcela medida é, então, comparada ao atrito lateral total obtido pelo modelo. Após o estudo detalhado da contribuição de Massad, foi desenvolvida uma planilha para automatizar os cálculos e, posteriormente, calibrada com a interpretação de casos documentados na literatura. Em seguida, o banco de dados, foi interpretado, separando as estacas em função da rigidez relativa solo estaca e método executivo. O método gráfico derivado do modelo original foi também aplicado nos casos de estacas rígidas. O emprego do modelo matemático foi também comparado ao método gráfico de Decourt (1991). A interpretação dos ensaios apresenta muita concordância com resultados anteriores de Massad e permite um novo olhar para aspectos relevantes do comportamento e desempenho das fundações. |