O movimento de ocupação escolar no Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho (IEPIC): com a vez os estudantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Machado, Rejane Dias Corrêa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9917
Resumo: Essa dissertação investigou a participação dos estudantes do Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho durante o movimento de ocupação ocorrido no Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2016. A pesquisa ouviu depoimentos e experiências dos discentes dessa instituição que foi a primeira a aderir ao movimento na cidade de Niterói. O trabalho de investigação se pautou na participação de atividades ao longo do processo de ocupação e analisou entrevistas realizadas com alunos do lócus de investigação. O estudo teve como objetivo discutir o olhar desses sujeitos sobre o movimento de ocupação. A pesquisa apontou a importância do papel formativo no movimento estudantil para a ampliação do diálogo e participação docente nos espaços escolares, diálogo apresentado por Mikhail Bakhtin. O estudo sobre o contexto político que envolveu a greve dos profissionais de educação ao longo das ocupações de escolas possibilitou a compreensão das lutas dos estudantes. A voz do grupo de entrevistados permitiu a construção de um trabalho que atravessa as relações pessoais, políticas e pedagógicas durante o movimento, as expectativas estudantis sobre o projeto de educação pública e gratuita ofertada pelo Estado que eles desejam. Apresentar a visão dos atores da ocupação permitiu avaliar o sentido de uma educação libertadora e democrática, como defendeu Paulo Freire.