Relações entre diagnóstico por imagem e marcadores bioquímicos para detecção de lesões musculares no futebol
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20851 |
Resumo: | Entre as intercorrências que atingem os futebolistas, as lesões musculares representam um importante problema para as equipes profissionais de futebol. São frequentes em seus variados graus e seu diagnóstico é um desafio constante para a comissão técnica e seus respectivos departamentos médicos. Estudos recentes sobre futebolistas profissionais demonstraram que as lesões musculares da coxa representam mais de 30% de todas as lesões e causam a maioria dos afastamentos e dias perdidos de treinamento e competição. Portanto esta tese tem como objetivo, analisar o diagnóstico de lesões musculares agudas e subagudas através de marcadores bioquímicos e imagem em atletas de futebol com clínica de suspeição de lesão muscular. Primeiramente, o estudo 1, uma revisão sistemática analisou vinte e quatro estudos que correlacionam futebol, lesão muscular e diagnóstico por imagem, visando mapear e avaliar a produção intelectual existente, para especificar e desenvolver conhecimento adicional com novo estudo experimental. Os resultados demonstraram dois dispositivos de exames de imagem foram encontrados para avaliar a lesão muscular, sendo eles: 66,67% de documentos sobre Ressonância Magnética, 20.83% de documentos sobre Ultrassonografia, e 12,50% de documentos sobre os dois exames combinados, verificando que no monitoramento da evolução da lesão a ultrassonografia pode atualizar de forma mais precisa que a ressonância magnética. O estudo 2, teve por objetivo, identificar as características antropométricas dos jogadores de futebol profissional do exército brasileiro, de acordo com a sua posição em campo e suas diferenças, permitindo a comparação com as demais equipes que disputam os campeonatos profissionais de futebol, na categoria em que disputam atualmente ou em outras categorias. A seguir, fruto da lacuna do conhecimento encontrada na revisão sistemática. Foi realizado o estudo 3 com o objetivo de analisar as relações entre exames de imagem, ultrassonografia e termografia infravermelha, e marcadores bioquímicos, CK e LDH, para diagnósticos de lesões musculares de atletas de futebol. Esta análise destaca a importância da individualização do atleta para seu correto acompanhamento e diagnóstico. Utilizamos termografia infravermelha e ultrassonografia como métodos de imagem. Para avaliação bioquímica do sangue dos atletas o laboratório da EsEFEx foi utilizado em um grupo de 27 atletas da Seleção Militar do Exército Brasileiro, participantes do Campeonato Carioca da Série B de 2023. As lesões ocorreram com mais frequência em meiocampistas, zagueiros e atacantes durante as partidas. As lesões detectadas pela ultrassonografia foram associadas com assimetria muscular caracterizada na Termografia Infravermelha, havendo aumento nos marcadores bioquímicos de CK e LDH. Diagnosticamos lesões em 5 atletas, dos quais 4 apresentaram hipotermia e 1 hipertermia na área com lesão. A relação entre lesão no lado dominante (direito) foi de 3 atletas. A associação entre os métodos de imagem (US e TIV) com os marcadores bioquímicos (CK e LDH) se mostrou benéfica e promissora no diagnóstico de lesões em atletas de futebol, inclusive por prevenir agravamento de lesões pelo seu não diagnóstico. Sustentando na lógica da prevenção de lesões no esporte com método de diagnóstico por imagem mais acessível |