A esquerda e a democracia na América Latina: partidos e participação social no Brasil, no Chile e no Uruguai
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18235 |
Resumo: | Esta tese tem como objetivo contribuir para a compreensão da relação entre a esquerda e a democracia na América Latina. O estudo analisa o papel dos partidos políticos na adoção (ou não) de uma variedade de formas de participação social existentes na região, do local ao nacional, e se propõe a explicar (a) porque e como o tema da participação social foi incorporado ao programa dos partidos de esquerda (b) quais são os fatores que explicam a adoção de formas de participação social nos governos de alguns partidos de esquerda, frente a outros que não o fizeram e (c) quais são as mudanças relacionados ao tema da participação social realizadas pelos partidos de esquerda e que se traduzem em seus governos. A investigação utilizou o Método Histórico-Comparativo e foi baseada (a) na análise de documentos, dividida em documentos partidários, programas de governos, normas e legislação e (b) na realização de entrevistas semiestruturadas com elites partidárias. Foram estudadas as experiências do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, do Partido Socialista do Chile (PSCh) e da Frente Ampla (FA) no Uruguai. As conclusões indicam que a adoção de formas de participação social nos governos destes partidos é resultado da presença de um ethos participativo na fundação destas organizações, sendo o seu desenvolvimento dependente da manutenção deste ethos participativo por parte de suas facções e dos seus vínculos sociais, existentes com variações no PT e na FA e inexistentes no PSCh. |