Que rádio é esse?: memórias, questionamentos e perspectivas do rádio não-comercial brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Thiago Pereira Regotto de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16648
Resumo: Em tempos de globalização, convergência de mídias e redes de rádio por satélite a importância das emissoras públicas, educativas e comunitárias na manutenção de um senso de pertencimento cultural e social a uma comunidade, localidade, região ou país é de grande relevância. O rádio no Brasil tornou-se nas últimas décadas um veículo praticamente restrito aos interesses comerciais, deixando de lado outras funções possíveis, tais como seu uso para a educação. Um papel também das rádios não-comerciais neste novo momento, onde as velhas e as novas mídias colidem, pode garantir condições a uma maior variedade e pluralidade na emissão de vozes e opiniões por grupos e coletivos representados a nível local, estadual, regional e nacional, o que pode ajudar uma democratização da participação politica. O uso rádio para a educação, para a difusão cultural, para experimentações sonoras e todo e qualquer outro fim que não tivesse espaço no mercado privado, são a alma desta outra forma de fazer rádio. Mesmo existindo há muito tempo, a forma de financiamento dependente do Estado e as influências do governante no poder, sempre frearam e até mesmo zeraram todas as expectativas e avanços deste rádio não-comercial. Com este potencial de criação e crescimento e esta história fragmentada, o rádio não-comercial chegou ao século XXI e precisa ser repensado neste novo contexto que vivemos. Outro ponto fundamental nesta reflexão é o questionamento sobre que tipo de emissora pública realmente existe no país. Verifica-se na verdade um movimento nesse sentido a partir do começo dos anos 2000, quando emissoras de rádio e televisão mantidas pelo Estado passaram a se autoproclamar como públicas. Mas o que as diferencia como públicas e não como estatais? Uma emissora ao se tornar pública deixa de ser educativa? Para explorar esta história, vamos partir de alguns conceitos gerais para pontuar nosso trajeto, logo depois vamos visitar alguns conceitos da palavra público e por último serão apresentados 3 estudos de casos.