Efeitos do treinamento resistido no rim de ratos alimentados com dieta hiperlipídica: aspectos morfológicos, na expressão protéica e nos biomarcadores inflamatórios locais e sistêmicos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Biociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16300 |
Resumo: | A prevalência de sobrepeso e obesidade tem crescido mundialmente sendo hoje considerados problemas de saúde pública de grande escala. Dentre as inúmeras comorbidades associadas a esses agravos, os rins são alvos comumente afetados e, nesse tocante, a intervenção física (preconizada como eficiente no combate às alterações morfofisiológicas) pode interferir positivamente nessa relação. O objetivo do presente estudo foi o de avaliar o efeito do treinamento resistido em ratos alimentados com dieta hiperlipídica sob variáveis bioquímicas sistêmicas, renais e sob o aspecto histológico no tecido renal. Foram utilizados 35 ratos machos Wistar (Rattus novergicus var. albinus, Rodentia, Mammalia) divididos em quatro grupos experimentais: sedentário (SED; dieta padrão), sedentário obeso [SED-OB; dieta hiperlipídica (30% de gordura) ], treinado (TR; dieta padrão; treinamento resistido) e treinado obeso [TR-OB; treinamento resistido; dieta hiperlipídica (30% gordura) ]. Após o desmame (dia 21), os animais foram aleatoriamente alocados em diferentes grupos e submetidos às dietas experimentais por 24 semanas. Após 12 semanas de dieta, os grupos TR e TR-OB iniciaram um programa de treinamento resistido por 12 semanas. O treinamento era composto por 4 a 9 escaladas (8 a 12 movimentos dinâmicos por subida) numa escada adaptada com 1,1 metros de altura e inclinação de 80º. Os treinos foram realizados com auxílio de pesos atados à cauda dos animais, com progressão de peso (50, 75, 90 e 100%) da carga máxima predita. Toda carga máxima era aumentada na medida em que os ratos pudessem executar o movimento com valores acima do 100%, em escaladas extras. Os treinos eram realizados nas segundas, quartas e sextas-feiras no período noturno dos animais. Após fim do período experimental, os ratos foram sacrificados e coletados seus tecidos. A dieta hiperlipídica foi responsável por ganhos de peso nos animais, bem como induziu uma menor ingestão alimentar em gramas quando comparada aos animais com ração padrão. O treinamento resistido foi eficaz induzindo ganhos de força nos animais. Sistemicamente, a dieta hiperlipídica induziu maiores níveis plasmáticos de insulina, leptina e MCP-1 em animais sedentários. Localmente, a dieta hiperlipídica induziu aumento de mTOR e PAI-1, enquanto o treinamento resistido pareceu eficaz no controle phospho-mTOR. O treinamento resistido também foi capaz de promover alterações histológicas nos rins, aumentando a área do tufo capilar e corpúsculo renal nos animais com dieta padrão. |