Cronotipo e privação do sono nos trabalhadores do serviço noturno hospitalar de enfermagem
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11359 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo, estudar a influência dos aspectos cronobiológicos individuais na tolerância dos profissionais de enfermagem ao serviço noturno hospitalar. Classificou os profissionais de enfermagem do serviço noturno de acordo com o perfil cronobiológico, quantificou a sonolência desses profissionais, relacionou o grau de sonolência dos mesmos com seus respectivos cronotipos e discutiu teoricamente a aplicação da cronobiologia na organização do trabalho de enfermagem. Caracterizou-se como pesquisa de natureza aplicada; quantitativa quanto à forma de abordagem do problema; descritiva, do ponto de vista de seus objetivos e de levantamento, quanto aos procedimentos técnicos. A instituição campo da pesquisa foi um hospital universitário situado no estado do Rio de Janeiro. Através da técnica de amostragem não probabilística intencional, 33 profissionais de enfermagem, foram selecionados como sujeitos da pesquisa. Os instrumentos utilizados foram o Questionário Matutinidade/Vespertinidade de Horne e Ostberg e a Escala de Sonolência de Epworth. A coleta de dados durou dez dias do mês de agosto de 2008, cobrindo os três plantões da escala 12X60h. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e os resultados apresentados sob a forma de gráficos. Diante dos resultados apresentados, verifica-se que houve o predomínio de técnicos de enfermagem na amostra estudada; a maior parte foi do sexo feminino, com idade média de 46 anos. O cronotipo predominante foi o indiferente e não se encontraram os extremos definitivamente matutinos e definitivamente vespertinos. Quanto ao grau de sonolência, a maioria dos sujeitos apresentou resultados diferentes da normalidade nos mais diferentes níveis. Quando o grau de sonolência foi aplicado a cada cronotipo separadamente, observou-se que os sujeitos de cronotipo moderadamente vespertino apresentaram uma boa tolerância ao trabalho noturno. Os sujeitos de cronotipo indiferente demonstraram uma tolerância regular, enquanto que os sujeitos de cronotipo moderadamente matutino mostraram uma maior dificuldade de tolerância a este turno. Em relação ao grau de sonolência aplicado a cada faixa etária, houve uma piora progressiva dos graus de sonolência com o aumento da idade; a faixa acima de 40 anos apresenta a maior porcentagem de indivíduos com grau de sonolência moderado a grave. Os estudos teóricos mostraram a importância da aplicação da cronobiologia na organização do trabalho de enfermagem. Concluiu que os plantonistas noturnos de enfermagem tendem a sofrer as conseqüências da privação do sono, com uma piora progressiva dos graus de sonolência, e que os aspectos cronobiológicos individuais podem exercer importante influência na tolerância dos profissionais de enfermagem ao serviço noturno hospitalar. |