A influência da incorporação de clorexidina nas propriedades mecânicas de resinas macias para bases de dentaduras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Walace Casadio de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14224
Resumo: A incorporação do diacetato de clorexidina em resinas macias para o reembasamento de próteses removíveis pode se tornar um método eficaz no combate à Candida albicans, principal agente causador da Estomatite Protética. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da incorporação do diacetato de clorexidina nas propriedades mecânicas e na rugosidade superficial de duas resinas macias, uma à base de polimetilmetacrilato (PMMA) e outra à base de polietilmetacrilato (PEMA), nas seguintes concentrações: 0% (Controle), 1% (C1) e 2% (C2). Com exceção dos corpos de prova utilizados no tempo T0, os demais foram armazenados em água destilada a 37ºC durante 2, 7 e 14 dias e então analisados quanto a resistência à tração, ao cisalhamento e quanto a rugosidade superficial. Após 14 dias de imersão em água destilada, os resultados do teste de tração indicaram um aumento na resistência dos grupos que receberam diacetato de clorexidina em relação ao grupo Controle, em ambas as resinas (p<0,05). Neste mesmo período, o teste de cisalhamento indicou não ter havido diferença estatísticamente significante entre os grupos quando a resina à base de PEMA foi testada (p>0,05), ao passo que a resina à base de PMMA demonstrou uma dimnuição da resistência do grupo C2, em relação aos demais.Após 14 dias, os testes de rugosidade superficial indicaram que para a resina à base de PMMA, houve uma diminuição da rugosidade superficial do grupo C1 em relação ao grupo C2 (p<0,05). Para a resina à base de PEMA foi possível verificar uma diminuição da rugosidade superficial em ambos os grupos incorporados com diacetato de clorexidina, em relação ao grupo Controle, no 14ºdia de imersão em água destilada (p<0,05). Dessa forma, é possível concluir que a incorporação do diacetato de clorexidina não afetou negativamente as propriedades mecânicas e a rugosidade superficial das resinas macias testadas.