Os anos 70 : aspectos do movimento dos trabalhadores de saúde mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Machado, Simone Maria Nascimento
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4012
Resumo: Este trabalho apresenta uma breve descrição de aspectos relativos a formação dos movimentos de profissionais de saúde mental, em torno da estrutura assistencial psiquiátrica em vigor no Brasil no final dos anos 70. A estratégia de pesquisa manteve-se voltada para tratar os dados obtidos sob um ponto de vista histórico, buscando-se perceber as fontes de influência para a reflexão dos atores sociais brasileiros sobre as formas instituídas no campo teórico-assistencial da Psiquiatria. Justificou-se realizar assim um resgate histórico do movimento da antipsiquiatria dos anos 60/70, acompanhando a elucidação do sentido de determinadas categorias relevantes, tais como: doença mental, saúde mental, poder psiquiátrico, cura e violência psiquiátrica. Foi possível compreender as idéias da antipsiquiatria de expressiva influência no contexto internacional, assim como um polêmico debate sobre a existência da concepção de doença mental. Paralelamente, vários outros aspectos foram investigados, característicos do quadro da estrutura assistencial psiquiátrica de nosso cenário nacional, marcando de forma muito particular o discurso dos profissionais num movimento de ofensiva as condições instituídas para a assistência. A partir da organização dos movimentos em 1978, foram focalizados canais de manifestação das idéias para atualizações no campo da assistência, como os profissionais dos hospitais da DINSAM, CEBES e do Núcleo de Psiquiatria Alternativa. Tentou-se perceber, pelo menos no período de 1978 a 1980, alguns dos eixos fundamentais de discussão para os atores sociais, não excludentes entre si, mas bastante definidos para cada um dos canais, a saber: as reivindicações trabalhistas; as modificações na organização dos serviços assistenciais e a defesa do setor público.