O sentido estético e antropológico da filosofia de Ludwig Feuerbach
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Filosofia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12185 |
Resumo: | Esta tese de doutorado trata do sentido antropológico e estético na filosofia de Ludwig Feuerbach (1804-1872). Se, de um lado, pode-se defender que o sentido antropológico da sua filosofia foi exposto ao longo de sua reflexão; de outro, a presença de certo sentido estético no seu pensamento exige ainda uma compreensão, em razão de Feuerbach não haver elaborado uma teoria estética sistematizada: isso justifica a formulação da presente hipótese interpretativa. Não obstante a ausência de uma teoria estética em sua filosofia, não se pode, porém, desconsiderar a presença de termos como estético e estética na sua obra e, igualmente, certa interpretação deles na formação de seu pensamento. Daí se responder neste trabalho às indagações do sentido desses termos na obra feuerbachiana: O que significam os termos estético e estética no pensamento de Ludwig Feuerbach? A sua crítica à religião, concebida como criação da fantasia e dos sentimentos humanos, conteria um significado estético? Haveria alguma relação entre o pretenso sentido estético, antropológico e ético no seu pensamento? Para tanto é preciso considerar os seguintes argumentos, pois a defesa da existência de um sentido estético na sua obra não implica sustentar: i) que os seus escritos tivessem como única preocupação o desenvolvimento de uma Estética como saber; ii) que Feuerbach buscasse pensar o problema estético em sentido estrito, isto é, elaborando uma estética sistemática; iii) que a sua reflexão estética fosse um fim em si mesma. Reconhecer que Feuerbach não haja postulado uma estética como saber autônomo, não significa dizer que a sua filosofia não contenha um sentido estético. Tal sentido se articula à orientação materialista e antropológica de sua obra, uma vez que se expressa no primado onto-antropológico do sensível, ou seja, no reconhecimento e valorização da sensibilidade (Sinnlichkeit), da sensação (Empfindung), do corpo (Leib), dos sentimentos (Gefühle), da imaginação (Einbildungskraft), da fantasia (Phantasie) e na compreensão do homem como um ser integral, finito e natural. |