Reestruturação metropolitana e regional: integração entre o leste metropolitano e o norte fluminense
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20219 |
Resumo: | Essa pesquisa pretende investigar em que medida as mudanças nas estruturas produtivas ocorridas no leste metropolitano do Rio de Janeiro e no Norte fluminense, após a construção grandes projetos de investimento, contribuem para a construção de redes técnicas e uma reordenamento territorial direcionado a uma nova espacialização das atividades econômicas, induzindo na formação de novos arranjos espaciais. A presente pesquisa busca compreender dinamização e as mudanças no território possibilitado por um fortalecimento (de algumas redes já existentes, como a BR 101, parte da linha férrea “linha do litoral”, e linhas de transmissão de energia elétrica) e formação de novas redes (gasodutos, aeroportos...) na integração da região metropolitana do estado com o norte fluminense, fortemente ligada pela atividade do setor de petróleo e gás. O Estado do Rio de Janeiro depois de uma longa estagnação político-econômica, iniciou em 2006, políticas de desenvolvimento nacional de incentivo em base de produção, dinamizando a cadeia produtiva de petróleo e gás. O uso de infraestruturas logísticas (fixos) que comportassem ao grande fluxo decorrente de grandes instalações produziu um reordenamento territorial no Estado do Rio de Janeiro. Considera-se que, a inserção destes grandes projetos de investimento teve um efeito regional que passou a influir na produção do espaço que por vez formaram novas territorialidades e novos espaços de circulação. O fortalecimento de eixos viários na região metropolitana, como a BR101 (Niterói e Campos de Goytacazes, atualmente sendo duplicada), o Arco Metropolitano (ligando a área periférica da região metropolitana), e a inserção de usinas termelétricas (movidas a gás natural), gasodutos, linhas de transmissão de energia elétrica são atuais redes técnicas que passaram a integrar diferentes regiões do estado e conjuntamente fazem parte do circuito de petróleo e gás do país. As redes técnicas são instrumentos que constituem uma modernização, podendo ser de diferentes funções, proporcionando uma lógica espacial de produção. Logo, são cruciais para o processo de reestruturação espacial, expandindo o processo de metropolização fluminense e possibilitado uma futura integração com a região Norte do estado. Portanto, o dinamismo metropolitano tem tido considerável expansão posteriormente a construção e ampliação de novas redes técnicas. Nesse sentido, esta pesquisa dedica-se a compreender como as diferentes formas de intervenção nas estruturas produtivas interferem no território, criam ou dinamizam a integração entre essas regiões. Diante desse cenário, o papel do Estado tem sido cada vez mais fundamental, pois é base para a produção do espaço conforme as particularidades da lógica expansão dos circuitos espaciais de produção. Há, portanto, um movimento que parte da concentração de poder na metrópole, enquanto há uma expansão destas redes técnicas para a periferia e o interior do estado tratado como base operacional dos fluxos. Logo, há um movimento de dispersão e concentração na função destas regiões. Reflete-se então, como pensar em uma organização territorial voltada as políticas públicas efetivas diante dos efeitos que os arranjos espaciais têm ocasionado na região. |