Gélido Sertão, a fronteira como interstício

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pereira, Anais Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Ma
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7401
Resumo: A presente pesquisa estabelece uma conexão entre o sertão brasileiro e o nordeste japonês, constituindo relações temporais e espaciais não-lineares ao perpassar o conceito de Ma (entre). O texto cria uma aproximação com a experiência do historiador Aby Warburg, propondo uma compreensão do tempo como espiral. Para tanto, a dança japonesa Butoh e a técnica de restauração de cerâmicas quebradas, Kintsugi, são apresentadas como práticas do tempo em espiral, que propõem a transposição de fronteiras culturais e a valorização das ruínas como potencial de transformação. A partir da palavra Shizen, são discutidos os limites entre ser-humano e natureza, a fim de explorar também a transposição desses limites simbólicos. A arquitetura é analisada desde os trabalhos de Kengo Kuma e Gordon Matta Clark, criando relações entre a construção do espaço e do corpo subjetivo. O texto traça um percurso em busca de compreender as fronteiras (que separam tempos, elementos e espaços) como intervalo que conecta opostos.