A Prática da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais em classe regular: um estudo de caso com abordagem etnográfica
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10563 |
Resumo: | A prática da inclusão de alunos com necessidades educativas especiais no ensino regular é hoje política educacional garantida pela legislação, tanto para a rede pública quanto privada em nosso país, apesar de serem, ainda, poucas as experiências bem sucedidas cientificamente estudadas e divulgadas, gerando uma demanda para a realização de pesquisas sobre o tema. Partindo desse pressuposto, o presente trabalho propõe investigar,através de um estudo de caso com abordagem etnográfica, como a inclusãoeducacional vem ocorrendo no cotidiano de uma escola específica, visando identificar os benefícios e as dificuldades referentes à implementação desta proposta educacional para a comunidade escolar como um todo. Como cenário para realização da pesquisa foi escolhida uma escola do Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal do Rio de Janeiro, tendo como foco uma turma do segundo ano do 1º Ciclo de Formação (equivalente à 1ª Série), composta por 26 alunos. Nesta turma estava incluída uma menina de oito anos com paralisia cerebral, usuária de cadeira de rodas e que tinha uma defasagem idade-série de, aproximadamente, dois anos. Como instrumentos de coleta de dados foram utilizados: observação participante; análise documental; e entrevistas com as três educadoras envolvidas nesse contexto a professora regente da turma, a professora de Educação Física e a coordenadora pedagógica. Os dados obtidos revelaram, entre outros aspectos, a falta de materiais pedagógicos e de profissionais devidamente capacitados, pouco conhecimento das professoras e a falta de estrutura física da escola. Apesar da proposta de inclusão ser bem vista pelas educadoras, evidenciou-se que a sua implementação, na prática, é precária. Esse trabalho vem contribuir na reflexão acerca da prática educacional inclusiva, mostrando alguns caminhos a serem trilhados, tais como a necessidade da realização de adaptações pedagógicas e de acesso ao currículo, bem como da capacitação dos educadores do ensino regular, para receber alunos portadores de necessidades educativas especiais. |