Programa Polo Joalheiro do Pará: os embates no campo do design de joias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Chagas, Clarisse Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Escola Superior de Desenho Industrial
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Design
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16354
Resumo: Esta pesquisa investiga o universo joalheiro contido no Programa de Desenvolvimento do Setor de Gemas e Metais Preciosos do Estado do Pará – Programa Polo Joalheiro, sediado nas instalações do Espaço São José Liberto, no município de Belém (PA), tendo como gestora a Organização Social (O.S.) Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (IGAMA). Considerando as disputas e os embates entre designers, ourives, lapidários e gestores do Programa, objetivou-se identificar como são construídos os valores do campo, as regras e estratégias utilizadas pelos gestores em definir o que é joia e quais agentes são responsáveis pela sua criação dentro do processo de institucionalização do fazer joalheiro local, assim como, identificar e apontar as estratégias dos demais agentes utilizadas na tentativa de romper com essas regras ou de se manter nelas. Observando ainda, como catalisador das tensões já existentes, a inclusão do Segmento Produtos de Moda, em 2011, que dividiu as demandas do setor de recebimento e avaliação de produtos com as joias. Como base metodológica da pesquisa, utilizou-se a associação entre pesquisa bibliográfica, observação participante dentro do setor de recebimento e avaliação de produtos, entrevistas com os agentes e uma vasta pesquisa documental em fontes primárias do Programa Polo Joalheiro, entre elas, os relatórios institucionais, os catálogos de coleções de joias e documentos normativos de procedimentos internos. Para descrição e análise dessa realidade, apropriou-se como instrumento teórico-metodológico da rede de teorias do sociólogo francês Pierre Bourdieu, lançando mão de seus principais conceitos, a saber, Campo, Agentes, Habitus e Capital. Por fim, com o processo de análise das entrevistas e dos documentos pautados nos conceitos listados acima, a pesquisa concluiu-se com a reflexão acerca das circunstâncias que provocam os embates dentro do campo joalheiro paraense.