Redescrição de Schroederichthys saurisqualus Soto, 2001 (Chondrichthyes, Carcharhiniformes, Scyliorhinidae) da costa sul e sudeste do Brasil
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/5866 |
Resumo: | Schroederichthys saurisqualus Soto 2001 são tubarões ovíparos, de pequeno porte (alcançando até 692 mm de comprimento total), geralmente associados a substratos consolidados por organismos como corais, gorgônias e esponjas tubo, podendo ser encontrados em profundidades de até 250 m. No presente estudo, a distribuição geográfica da espécie foi ampliada até São Paulo. A espécie apresentou padrão de coloração com máculas brancas e pretas e selas dispostas por todo corpo, sendo proposta uma nova nomenclatura para este padrão, que poderá ser utilizada para outras espécies da família, descritas somente com base na coloração. Fígado grande ocupando quase toda a cavidade visceral mostrou ser importante taxonomicamente. Uma abordagem inédita relativa à contagem de cúspides dentárias laterais foi efetuada, sendo encontradas de três a cinco nos machos e de três a nove nas fêmeas. Uma nova série dentária foi observada, que variou do tipo alternada dependente até alternada independente, mostrando ter grande importância para a taxonomia e dimorfismo sexual. O condrocrânio mostrou-se de extrema importância taxonômica quando comparado às outras espécies do gênero. O clásper apresentou estruturas anatômicas não conhecidas para a espécie, tais como, a marginal dorsal acessória 4, que está ligada à marginal dorsal acessória 2 e situada abaixo da marginal acessória 3. Com relação aos arcos branquiais, foi verificada uma fusão entre o quarto e o quinto faringobranquiais. Os dados aqui obtidos são potencialmente úteis em futuros estudos filogenéticos e taxonômicos do gênero. |