Atuação de STAT3 diante do perfil de estresse oxidativo em linhagem de mama
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Biociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16225 |
Resumo: | A via de STAT3 encontra-se ativada de forma constitutiva em diferentes tipos de tumor, e é associada a progressão e metástase tumoral, devido ao papel que desempenha na proliferação, promoção de angiogênese, migração, invasão e resistência a apoptose. Salvo os mecanismos tradicionais de ativação da via de STAT3, como citocinas e fatores de crescimento, o estresse oxidativo presente na célula tumoral também é capaz de manter a via ativada. Além da ativação por ROS, estudos mostram ainda, uma possível regulação por STAT3 dos genes da via de reparo por excisão de base, principal responsável por reparar danos causados por oxidação. Apesar de existir uma relação entre o ROS e a via de STAT3, ainda não se compreende como a via de sinalização pode influenciar na modulação do estresse oxidativo. Diante disso, este trabalho objetivou investigar a relação entre a via de sinalização de STAT3 e o perfil de estresse oxidativo. O ensaio de WST-1 foi realizado para avaliar a viabilidade após a inibição da via de STAT3 (inibidor Stattic), da via de BER (CRT0044786) e do tratamento com doxorrubicina e inibição da via de BER na linhagem MDA-MB-231. O ensaio de citometria de fluxo foi realizado para avaliar os níveis de ROS totais após inibição da via de STAT3 e BER. Em seguida foi investigado algumas espécies reativas de oxigênio, hidroperóxidos, NO e o antioxidante GSH após inibição de STAT3. Realizou-se, ainda, um ensaio imunocitoquímico para avaliar a relação de STAT3 com as proteínas NRF2, NFκ-B e 3-NT, responsáveis pela detoxificação celular. O ensaio de RT-qPCR teve o objetivo de avaliar os níveis de mRNA de APEX1 após inibição da via de BER. Os resultados obtidos mostraram que a linhagem MDA-MB-231 é dependente da via de STAT3 para sobrevivência, houve uma redução de aproximadamente 40% na concentração 10 µM em 24 horas de tratamento. Após inibição de BER, houve uma redução de aproximadamente 50% na concentração 1 mM de CRT após 6 horas de tratamento. Os níveis de ROS total mostraram uma redução após inibição de STAT3, de aproximadamente 20%, 30 % e 90% nas concentrações 5 µM, 10 µM e 20 µM, respectivamente. Os níveis de hidroperóxidos não sofreram alteração após inibição de STAT3, os níveis de NO aumentaram 25 µM, aproximadamente, e os níveis de GSH aumentaram 2 vezes, aproximadamente. Após inibição de STAT3, os níveis de NRF2 reduziram 4 vezes, de 0,8 para 0,2, os níveis de NFκ-B reduziram aproximadamente 2 vezes e os níveis de 3-NT tiveram aumento de 3 vezes, aproximadamente. Os níveis de mRNA de APEX1 aumentaram 250 vezes após inibição da via de BER. Portanto, esse trabalho indica que as vias de STAT3 e BER são importantes para sobrevivência celular, e há uma possível influência de STAT3 na regulação dos níveis de ROS presentes na célula da linhagem de mama. |