Efeito agudo do exercício de força em respostas afetivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Portugal, Eduardo da Matta Mello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8308
Resumo: Introdução: As baixas taxas de adesão ao exercício físico regular limitam o alcance dos seus benefícios, tais como redução da ansiedade e melhoria do humor. As respostas agudas do exercício físico sobre o afeto podem contribuir para predizer a adesão ao treinamento físico e melhorar a saúde mental. Contudo, a falta de evidências em relação aos efeitos agudos do exercício de força sobre as respostas afetivas limitam as conclusões sobre o tema e, consequentemente, a aplicação prática. Sendo assim, a presente dissertação pretendeu investigar o efeito agudo do exercício de força sobre o afeto através de dois estudos. Objetivo 1: Revisar o efeito agudo do exercício físico de força sobre o afeto. Método 1: Foram adotadas as propostas do PRIMA e a coleta nas bases MEDLINE/PubMed, ISI Web of Knowledge, PsycINFO e Scielo. Resultado 1: Onze estudo foram incluídos. Quando comparado ao controle, o exercício de força melhora o afeto quando ajustado em 70-80% 1RM com 2-4 séries de 10 repetições e 120-240 s de intervalo entre as séries. Na comparação entre intensidades, baixa-moderadas em 40-70% RM com 3 séries de 5 a 20 repetições e 30 a 90 s de intervalo, parecem ser mais eficientes para a melhora do estado afetivo. Objetivo 2: Comparar o efeito da intensidade de exercício de força prescrita e auto-ajustada sobre o humor e ansiedade. Médodo 2: Dezesseis participantes realizaram quatro sessões de exercícios em 40% de uma repetição máxima (40% 1RM), 60% 1RM, 80% 1RM e auto-ajustada (Aa) em ordem aleatória. O humor foi avaliado pela escala Perfil do Estado de Humor (POMS) e a ansiedade pelo Inventário de Ansiedade Traço e Estado (IDATE-e). Resultado 2: Na resposta de ansiedade e de humor foi encontrada uma grande variabilidade interindividual, não havendo diferença significativa entre grupos e momentos. Conclusão: Quando a variabilidade interindividual é desconsiderada, intensidades moderadas de exercício de força parecem melhores para melhoria da ansiedade afeto. Contudo, quando esta é contemplada não é possível identificar uma ótima configuração de exercício. Assim, a prescrição deve ser individualizada para que seja percebida como prazerosa.