O que opera na clínica psicanalítica com crianças autistas? Fragmentos de uma experiência
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14710 |
Resumo: | Esta dissertação trata da eficácia do tratamento psicanalítico das crianças autistas a partir de minha experiência clínica no serviço público em vários dispositivos. A ênfase recai sobre a questão ética pelo viés da transmissão da experiência da psicanálise, com a abordagem dos conceitos de Desejo do analista e Presença do analista como os operadores clínicos responsáveis pela eficácia deste tratamento. Fragmentos clínicos de uma experiência são utilizados para ilustrar as dificuldades e avanços nesta clínica tão enigmática. A ampliação do diagnóstico de autismo pela psiquiatria a partir da noção de espectro e as consequentes distorções na forma de diagnosticar são postos em questão, por gerar um número elevado de diagnósticos equivocados. A diferença entre o diagnóstico psicanalítico e psiquiátrico e os efeitos do último na clínica analítica também são abordados pelo viés da direção do tratamento. Os conceitos psicanalíticos da constituição do sujeito articulados ao campo do Outro são abordados, pela via dos conceitos de alienação e separação no intuito de trabalhar a problemática da formação do sujeito no autismo, dando enfoque nas possibilidades de avanços que estes sujeitos encontram diante do tratamento analítico |