A infância na educação infantil e no primeiro ano do ensino fundamental: um estudo de caso na Escola Amarela
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19737 |
Resumo: | Com a presente pesquisa, tivemos a intenção de conhecer e analisar o que dizem crianças da pré-escola e do primeiro ano a respeito da transição da educação infantil para o ensino fundamental. Tomamos como base uma concepção de infância e de criança: a primeira, como uma fase primordial para o desenvolvimento humano e a segunda, como ser histórico e social, capaz de produzir e criar cultura. Ao nosso ver, estas concepções superam a ideia de criança incompleta ou que ainda virá a ser alguém. Como Kramer (2006), Corsaro (2011), Fazolo (2014) e Sarmento (2003), entre outros, entendemos que a criança já é alguém, constituído por si mesmo e pelo mundo que o cerca. Abertas às variadas linguagens infantis, buscamos perceber como as crianças se expressam e de que modos a infância se faz presente na escola. Perguntamos: como é a criança na pré-escola e no primeiro ano do ensino fundamental? O que ela tem a dizer sobre a passagem de uma etapa a outra? Qual o olhar da criança para esse momento? Ao centralizar a pesquisa nas crianças, pretendemos afastar a perspectiva da infância como uma fase de ausência, que não contribui para a formação social humana. Sujeitos desta pesquisa, as crianças dizem, dizem muito: seja por palavras, por gestos, por representações gráficas e muitas outras formas de significação e expressão. Observamos rupturas e continuidades entre educação infantil e ensino fundamental e não necessariamente um processo de transição. Se, por um lado, a ausência de diálogo entre os profissionais que atuam na educação infantil e no ensino fundamental demonstra que não parece ser uma questão relevante para os mesmos a construção de uma transição entre uma etapa e outra; por outro lado, percebemos que as crianças falam desses dois momentos e estabelecem relações entre eles constantemente. Observamos que elas vão tentando propor negociações que buscam reduzir o caráter de ruptura, embora também aceitem que são processos distintos. Assim, apontamos que a escuta e a valorização das expressões infantis podem ajudar a escola – de Educação Infantil e de Ensino Fundamental – a construir um processo mais transicional, mais “em diálogo” entre uma etapa e outra. Ou seja, acreditamos sim, que é possível construir um a transição pensada entre as etapas; é possível contribuir com os processos de engajamento das crianças no ensino fundamental de modo mais acolhedor. Para isso, chamamos a atenção para a necessidade de que a sociedade (e a escola, em especial) possa valorizar a cultura infantil, oportunizando e promovendo a validação de formas de expressão infantil. O produto desta dissertação é um audiovisual que ressalta esses aspectos e coloca as crianças no centro deste debate |