Progresso moral e a condição das mulheres na filosofia social de David Hume

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Louzada, Rebeca Gurgel
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19206
Resumo: Esta tese objetiva defender e analisar o progresso dos sentimentos na teoria social e moral de David Hume e relacioná-lo a diversidade da condição das mulheres. O primeiro capítulo é dedicado a análise das circunstâncias que originam a justiça; defendo então que a justiça se origina na família e que por isso não excluiria de antemão as mulheres de seu ditame. Em seguida, apresento a virtude feminina por excelência, a castidade; busco demonstrar como é apenas por conta de sua concepção da natureza humana e por defender uma visão social na qual a prioridade é a propriedade privada que Hume defende essa virtude para o comportamento feminino. Esse ponto fica ainda mais claro quando passo a análise para a sucessão patrilinear de propriedade e defendo que apesar de tudo, uma defesa da matrilinearidade faria mais sentido com os princípios que são apresentados pelo próprio Hume. No terceiro e último capítulo, mostro como em sua base o nascimento do governo fora patriarcal, mas que apesar disso, Hume defende que a condição das mulheres melhorou graças ao progresso dos sentimentos.