Compostagem como redutor de gases do efeito estufa, uma alternativa à disposição de resíduos orgânicos em aterros sanitários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Carlos Felipe Catorza da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16681
Resumo: A compostagem consiste na degradação controlada da fração orgânica dos resíduos sólidos na presença de oxigênio. Com o emprego das técnicas de compostagem evita-se o depósito destes resíduos em aterros sanitários ou mesmo que estes sejam vazados em locais inadequados, propícios a decomposição não controlada e geração do gás metano (CH4) contribuinte para o agravamento do efeito estufa e mudanças climáticas, além de atrair vetores, doenças e degradação ambiental. O presente estudo tem o objetivo de mensurar o potencial de redução de gases do efeito estufa – GEE, ao realizar o levantamento da quantidade de metano evitado quando empregada a compostagem por uma empresa de coleta e tratamento dos resíduos orgânicos de grandes geradores através da rota tecnológica da compostagem. O levantamento foi feito utilizando uma ferramenta de cálculo do MDL que possibilita obtenção de créditos de carbono, considerando como linha de base as emissões do aterro sanitário Santa Rosa, localizado no Rio de Janeiro. Os cálculos foram realizados utilizando os dados de quantidade de resíduos orgânicos compostados pela empresa em função dos fatores de emissão padrão estabelecidos na ferramenta metodológica. Foi encontrada uma redução de 22.062 de toneladas de CO2eq, o que representa 83% em relação às emissões provenientes do aterro sanitário CTR Seropédica e uma receita de € 358.000,00. Os resultados apontam a compostagem como uma alternativa eficaz para tratamento da parcela orgânica dos resíduos sólidos urbanos com baixo impacto ambiental e menor emissão de GEE.