O imaginário sobre lazer de idosos integrantes do projeto "Nossas Andanças"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Pinto, Samuel Gonçalves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8237
Resumo: Este estudo tem como objetivo desse trabalho explicitar o imaginário sobre Lazer no discurso dos idosos pertencentes ao Projeto Nossas Andanças, percebendo assim suas práticas de lazer, relacionando assim, lazer, turismo e envelhecimento. A pesquisa, de natureza qualitativa, teve a amostra composta por seis idosas participantes do Projeto Nossas Andanças, no município de Ponte Nova-MG. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas e analisadas sob a luz do referencial teórico-metodológico da análise do discurso na perspectiva de Eni Pulcinelli Orlandi. No discurso dos idosos tem-se presente as relações das estruturas sociais, suas redes e seus símbolos. Nestas relações partilham-se valores e objetivos comuns. Há relacionamentos horizontais e hierárquicos entre os participantes desta rede, seja nas redes de relacionamento, nas redes profissionais, nas redes comunitárias. As políticas públicas voltadas para o setor devem contemplar desejos, anseios e expectativas pelo olhar do mesmo, pensar a temporalidade nesse cotidiano se faz necessário, pois a organização de tempo dos idosos pertencentes à amostra do estudo, é extremamente ativa e integrada com as diferentes esferas que o mesmo se insere. Os idosos pertencentes ao Projeto Nossas Andanças entendem a atividade turística como possibilidade de (re) viver, de ressignificar vivências estabelecidas. O imaginário sobre lazer estabelece ligação direta com a questão da obrigação e com o universo do prazer. As atividades do programa acabam virando rotina na vida dos idosos, não deixando assim, dentro de um discurso respaldado pela questão da qualidade de vida, de ser uma atividade obrigatória