A inclusão escolar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro: um olhar com os Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14842 |
Resumo: | Esta tese objetivou analisar como são estabelecidas as relações no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), a partir da inclusão das estudantes e dos estudantes com deficiência; problematizar as estratégias implementadas no que se refere ao acesso, permanência e conclusão das estudantes e dos estudantes com deficiência no Instituto e, ainda, analisar os efeitos da inclusão nas pessoas envolvidas no IFRJ, a partir da atuação dos Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNEs). Como ferramentas analíticas foram utilizados os conceitos de inclusão, deficiência, disciplinarização e normalização. O paradigma da inclusão foi analisado a partir de outros modos de pensar, diferentes do que geralmente vem sendo prescrito nas políticas de inclusão e do modo como estas vêm sendo formuladas e postas em prática na educação brasileira. Os referenciais teóricos desenvolvidos por Michel Foucault e Georges Canguilhem foram centrais para esta pesquisa. As ferramentas metodológicas adotadas nesta pesquisa foram a Análise Institucional, mais especificamente a cartografia e o diário de campo, visando analisar os efeitos produzidos nas relações e práticas pela inclusão escolar no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Os sujeitos participantes foram estudantes sem e com deficiência, servidoras e servidores - professoras e professores e técnicas e técnicos administrativos, gestores e gestoras locais e centrais, integrantes dos NAPNEs e das Coordenações Técnico-Pedagógicas de cinco campi do IFRJ. O método cartográfico permitiu apostar na potência dos encontros, na experimentação do pensamento, e na reflexão sobre a prática, a partir de múltiplas entradas, sem regras pré-estabelecidas. A pesquisa indicou a necessidade de se repensar diversas práticas no IFRJ quanto: à idealização de perfil de ingresso; às relações estabelecidas entre as pessoas sem e com deficiência; ao respeito ao acesso, permanência e saída exitosa das pessoas com deficiência; às ações sistêmicas e não pontuais e/ou personalizadas acerca da inclusão de pessoas com deficiência; à compreensão das barreiras a serem transpostas para a eliminação das limitações e o alcance e realização das possibilidades de se ter uma educação inclusiva; à discussão do lugar dos NAPNEs no IFRJ e na problematização de suas práticas referentes à inclusão. Neste sentido, a tese aponta possibilidades de existência de caminhos a serem percorridos e, também, as possibilidades de lutas no campo das micropolíticas |