Apropriação das mulheres no Brasil: uma análise feminista e antirracista das consequências materiais do capitalismo dependente
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Serviço Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17847 |
Resumo: | A presente tese tem por objetivo analisar o processo de apropriação das mulheres no Brasil a partir das suas consequências materiais, isto é, o emprego doméstico e a violência contra as mulheres. Em termos específicos analisamos: i) a relação entre acumulação primitiva de capital, a apropriação das mulheres e a formação da classe trabalhadora no Brasil; ii) como a divisão sexual e racial do trabalho influenciam a superexploração da força de trabalho no Brasil; iii) como as relações patriarcais e racistas estruturam o capitalismo dependente na realidade brasileira; iv) quais os fundamentos e a dinâmica do emprego doméstico e da violência contra as mulheres. Fundamentamos a violência contra as mulheres e o emprego doméstico por meio de uma análise teórica e histórica que conecta o processo de acumulação primitiva e a superexploração da força de trabalho com a apropriação patriarcal e racial das mulheres. Aliada a esta análise, realizamos, também, uma pesquisa documental, via levantamento de dados, no IBGE, IPEA, AMB, CFEMEA, OXFAM, sobre os índices da violência contra as mulheres e as condições e relações de trabalho, com destaque para o emprego doméstico. Nossa conclusão é que, no Brasil, com sua particularidade de ser um país capitalista dependente, a acumulação primitiva e a formação da classe trabalhadora são estruturadas por uma apropriação patriarcal e racista das mulheres. Este é um fenômeno que se organiza via divisão sexual e racial do trabalho e apresenta consequências materiais para as mulheres, como a violência e o emprego doméstico. |