Avaliação do efeito de salinidade sobre a planta Salvinia molesta Mitchell em um experimento piloto de wetland
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11067 |
Resumo: | O uso de wetlands para tratamento de esgoto traz benefícios a saúde e ao meio ambiente além de ser um processo que não exige energia elétrica para seu funcionamento. Por outro lado, o uso de macrófitas aquáticas em tratamento de efluentes industriais, principalmente de origem petrolífera, na etapa de polimento de uma estação não é uma prática comum. O trabalho tem por objetivos: a construção de uma wetland para estudo de tratabilidade na etapa de polimento de uma estação de tratamento de esgoto sanitário e industrial; através dela estudar a viabilidade de seu uso visando na eficiência para melhoria de alguns parâmetros físico-químico e biológicos do processo; quantificar a biomassa gerada; e viabilizar o estudo toxicológico com sal nas macrófitas flutuantes estudadas, Salvinia molesta, visto que o afluente petrolífero é extremamente salino. Constatou-se através do estudo toxicológico um estresse salino provocado pela concentração excessiva de KCl no organismo das plantas. Os resultados encontrados para caracterização dos parâmetros elencados foram: variação entre 15 a 30ºC na temperatura do ar e nos leitos; 1.833 a 2.930µS/cm de condutividade; 1,4 a 6,7mg/L de OD; 7,1 a 9,2 de pH; 63 a 218mg/L de DQO; 5 a 304 NTU de turbidez e 52 a 332mg/L Pt.Co de cor. Além disso, foi produzida uma faixa de 25 a 440g/m² de biomassa viva e retirada uma faixa de 1,7 a 8,6 Kg. Observou-se que a Salvinia é resistente a efluentes salinos de até cerca de 15.000µS/cm. A comprovação da resistência ao sal foi encontrada nos resultados dos testes de toxicidade (nº de plantas mortas/ 1.000x condutividade): 1/4; 2/6; 0/8; 1/10; 100/10; 0/15; 100/20 e 100 mortes de plantas/ 25.000µS/cm de condutividade. Os resultados encontrados mostraram também a necessidade de revisão no método de dimensionamento de wetlands e as concentrações de DQO, condutividade, cor e turbidez maiores nos efluentes em relação aos afluentes. |