Efeito da estimulação diafragmática elétrica transcutânea na força muscular respiratória, na espessura do diafragma e no tempo de ventilação mecânica de pacientes críticos idosos
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20848 |
Resumo: | Pacientes críticos internados em UTI podem desenvolver disfunção diafragmática (DD). Entre os músculos afetados pela permanência em VMI na população geral e principalmente nos idosos, pode ser destacado o diafragma, que evolui com uma redução de sua capacidade de gerar tensão pela atrofia de suas fibras musculares. O primeiro artigo teve como objetivo avaliar a influência do EDET sobre os parâmetros hemodinâmicos e vitais de idosos criticamente enfermos sob VMI. O objetivo do segundo artigo foi avaliar a influência da EDET na força muscular respiratória, espessura do diafragma e tempo de ventilação mecânica de pacientes críticos idosos sob cuidados intensivos. Os participantes da pesquisa foram divididos em GC e GE. No primeiro artigo, todos os participantes foram submetidos à avaliação hemodinâmica antes e após a aplicação do EDET. Eles foram submetidos às mesmas etapas de avaliação, e as variáveis pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca foram medidas imediatamente antes e após a intervenção. No segundo artigo, a avaliação foi feita durante o TRE após o desmame da ventilação mecânica, sendo apenas o GE submetido a EDET. As avaliações consistiram na análise da PImáx, na análise da FED através da USGD e em um checklist de prevenção de falha da extubação institucional. A intervenção com EDET teve início 24h após a intubação orotraqueal, e foi realizada duas vezes ao dia, com duração de 30 minutos, até o término do processo de desmame ventilatório. No primeiro artigo foram encontrados os seguintes resultados: a amostra foi composta por 33 homens e 14 mulheres, com média de idade de 69,9 ± 7,64 anos. A média da pressão arterial sistólica pré-EDET e pós-EDET foi de 126,6 ± 23,7 e 122,9 ± 25,9, respectivamente (p = 0,467). A média da pressão arterial diastólica pré- EDET e pós- EDET foi de 71,1 ± 12,2 e 67,7 ± 14,2, respectivamente (p = 0,223). Não houve diferenças significativas na pressão arterial média ou frequência cardíaca entre os momentos pré- EDET e pós- EDET (p = 0,335 e p = 0,846, respectivamente). No segundo artigo foram encontrados os seguintes resultados: a amostra foi composta por 44 pacientes, sendo 28 do sexo feminino, com mediana de idade de 66 (60 – 79). O valor da média referente ao FED nos pacientes do GC foi de 66,88 ± 31,77, ao passo que naqueles pertencentes ao GE, o resultado foi de 99,13 ± 26,75, (p = 0,001). Foi possível observar na variável PImáx o valor de mediana de 65,75 (42,06–95,92) (p=0,005). Os índices preditivos de desmame IRRS e IWI não apresentaram diferença significativa na análise entre os grupos (p = 0,584 e p = 0,102) e, em relação ao tempo de ventilação mecânica, o valor da média no GC foi de 9,21 ± 2,76, enquanto no GE, o resultado foi 6,28 ± 2,68 (p=0,001). A EDET mostrou-se segura hemodinamicamente e também proporcionou redução no tempo de ventilação mecânica, otimizou a PImáx e aumento na FED em pacientes críticos idosos |