Pegmatitos da região entre Rio Bonito e Saquarema, RJ: tipologia, química mineral e geocronologia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Uema, Monique Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7152
Resumo: A área pegmatítica Niterói-Rio Bonito é a mais abundante em pegmatitos no Estado do Rio de Janeiro. Nessa área ocorreu uma grande atividade exploratória de feldspato, quartzo e caulim pelas indústrias de cerâmicas e vidreiras, além da atividade garimpeira de berilo nas proximidades do município de Rio Bonito. Os pegmatitos estudados ocorrem na região nordeste da área citada acima, em cortes de estrada na Rodovia Via Lagos (RJ-124), entre os municípios de Rio Bonito e Saquarema, no qual seccionam as Unidades Palmital (supracrustal do Terreno Cabo Frio), Cassorotiba e Tinguí (ambas do Terreno Oriental). Foram divididos em dois grupos: precoces e tardios, sendo distinguidos por diversos aspectos. A mineralogia dos veios é composta basicamente por quartzo, K-feldspato, plagioclásio e os minerais acessórios são apatita, muscovita, biotita, magnetita, ilmenita, diopsídio, epidoto, granada, hornblenda, sillimanita, pirita, zircão, espodumênio e rutilo além de apresentarem minerais que contém elementos terras raras como monazita, xenotímio, columbita, considerados minerais traçadores para classificação petrogenética de classes e famílias pegmatíticas. Os resultados sugeriram quatro classes (abissal, muscovita, muscovita-elemento raro e elemento raro), co ressalvas em relação a última e, possível assinaturas petrogenéticas NYF e NYF+LCT. Análises geocronológicas U-Pb foram realizadas em quatro pegmatitos, com resultados consistentes com a geração de corpos magmáticos gerados nas fases colisionais II e III no período de 597 a 537 Ma.