Entre os movimentos instituídos e instituintes de formação docente: tensões do/no cotidiano escolar
Ano de defesa: | 2012 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10042 |
Resumo: | A temática da formação contínua de professores/as tem sido recorrente não apenas nos debates e estudos produzidos no âmbito educativo, mas, sobretudo, no aumento considerável de propostas instituídas em nível nacional e internacional. Paralelamente a estas contribuições, considerando a polifonia de sentidos que engendram discussões políticas, filosóficas e sociais e denuncia a complexidade no estudo dos processos de formação docente, a presente pesquisa dirigiu um olhar para o cotidiano escolar orientando-se em torno da seguinte questão: a partilha de experiências entre professores/as sobre seus percursos formativos pode possibilitar o diálogo entre práticas instituídas e movimentos instituintes de formação? Assim, busquei compreender como os/as professores/as vivem a tensão entre o instituído e instituinte que atravessa o cotidiano da escola e ainda, que implicações essa partilha de experiências pode trazer para o seu processo de (trans) formação docente. Para tanto, esta pesquisa, de cunho qualitativo, pautou-se na construção de um diálogo entre o aporte (auto) biográfico e os estudos nos/dos/com os cotidianos das escolas, em um entrecruzamento de diversas fontes de análise. O caminho trilhado incluiu a realização de entrevistas biográficas, conversas com os/as professores/as nos diversos espaços de encontro docente, realização de encontros coletivos com os/as professores/as na escola e o registro no livro da vida. Busquei dirigir diferentes olhares para processos formativos, tomando como perspectiva central a pesquisa-formação alicerçada em experiências significativas que produzem conscientização dos processos de formação vividos pelos sujeitos aprendentes. As coparticipantes deste estudo são professoras que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental de uma escola municipal da rede de São Gonçalo, tomando como base para a análise das fontes, um subgrupo composto por três professoras. Como análises e partes dos resultados, a presente pesquisa apontou-me a relação indissociável e de extrema complexidade que envolve o diálogo entre o instituído e instituinte na escola, bem como a necessidade de atentarmos para as condições de trabalho dos/as professores/as e para as diversas temporalidades de sua formação docente, que não se limitam aos tempos instituídos de formação, mas, vão ao encontro de outros sincronizadores de tempo, considerando os sentidos e usos da formação sob a ótica docente. |