Praça Onze e Congo Square: territórios musicais abandonados e cobiçados
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14858 |
Resumo: | Praça Onze, no Rio de Janeiro, e Congo Square, em Nova Orleans, desde suas criações, eram lugares de encontro da população negra, que nelas se reuniam para em rituais realizados com música e dança. A praça carioca se tornou uma referência na história do samba; a de Nova Orleans, na do jazz. Na medida em que as cidades cresceram, as praças sofreram intervenções por parte do Estado. Na década de 1940, a Praça Onze foi totalmente destruída para dar lugar à Avenida Presidente Vargas; de 1956 a 1973, o entorno da Congo Square foi demolido, botando abaixo residências de nove quarteirões. Segundo as autoridades governamentais, as obras eram necessárias à modernização das cidades. A pesquisa, de forma comparada, busca saber se essas decisões eram motivadas por preconceitos raciais, a fim de afastar a população negra de áreas centrais das cidades. Por meio de comparações entre as histórias das cidades e suas cartografias, notícias de jornais e gravações fonográficas, foi possível confirmar que as praças foram digeridas pelos centros urbanos; que havia preconceito racial com relação às pessoas que viviam no entorno das praças e suas culturas; e que, apesar das demolições e do racismo, a música teve seu alcance ampliado e, mesmo com modificações guiadas pela indústria fonográfica, foi capaz de manter registros dos sons das praças |