Avaliação da suscetibilidade à liquefação com base em ensaios CPTu, com aplicação à Barragem de Fundão, Mariana (MG)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Teixeira, Thiago Azevedo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19696
Resumo: O fenômeno da liquefação ocorre de maneira abrupta em solos naturais ou em estruturas construídas de forma artificial, como por exemplo, em barragens de contenção de rejeitos. Diante disso, um projeto bem elaborado de barragens torna-se essencial, com o objetivo de garantir sua segurança, para proteger vidas, o meio ambiente e as construções em suas proximidades. Nos últimos tempos, a segurança das barragens tem sido revistas, devido às constantes falhas registradas. Uma análise sobre a suscetibilidade à liquefação é de suma importância em estruturas constituídas de solos arenosos, não consolidados, com potencial contrátil. No Brasil, e estudo da liquefação estática tem sido prioritário, devido às características geotécnicas dos rejeitos granulares. Existem vários métodos disponíveis capazes de avaliar o potencial de liquefação do solo, no entanto, o ensaio de penetração do cone, com medições de poropressão (CPTu) é o mais utilizado no meio geotécnico, capaz de estimar as propriedades in-situ em rejeitos, o que inclui o parâmetro de estado (ψ). O presente trabalho tem como objetivo avaliar e comparar as metodologias de Been et al. (1987), Been et al. (1988), Plewes et al. (1992), Shuttle e Cunning (2007), Torre-Cruz (2021), Robertson (2010), Robertson (2016) e Robertson (2022). Cinco sondagens da Barragem de rejeitos de Fundão, em Mariana (MG). (F01, F02, F03, F04 e F05) foram utilizadas. Os perfis foram extraídos do laudo de Morgenstern et al. (2016). O estudo mostrou diferenças significativas na previsão do potencial de liquefação e evidenciou a complexidade da obtenção de resultados confiáveis. Além das incertezas intrínsecas associadas à formulação dos métodos, há principais diferenças estão relacionadas à inclinação da linha de estado crítico (λ10). Recomenda-se, portanto, que, na prática geotécnica, mais de um método seja usado antes da tomada de decisão.