O território do complexo da Maré-RJ e a Escola Municipal Olimpíadas Rio 2016: o raciocínio geográfico e a utilização de uma sequência didática com os alunos do 7º ano (2016-2023)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ensino de Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22206 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo investigar o raciocínio geográfico desenvolvido pelos alunos do 7º ano do ensino fundamental, a partir da contribuição do ensino de Geografia, mediado pelo conceito de território, em uma realidade específica, uma escola pública, na Localidade Nova Holanda, uma das comunidades/favelas que compõe o Bairro Maré/RJ. O Complexo da Maré é formado por 16 localidades, que compõem o Bairro, localizado na Zona Norte, do Rio de Janeiro, as margens de três das principais vias de circulação do município, contando com 140 mil moradores e sendo o maior conjunto de favelas da cidade, configura-se como uma área, no ideário popular, marcada pela precaridade, pela ausência e pela violência, mas para além disso se constituem historicamente como um território de lutas e resistência popular, contendo uma intensa e complexa dinâmica. Em um primeiro momento partiremos de duas perguntas onde? E por que aí? Com objetivo de construir uma base, ao ensino de geografia nesse território, com relação ao território e a escola, construindo um panorama sobre o processo de formação e ocupação da Maré e a construção da escola. Em um segundo momento, propusemos a utilização de uma sequência didática, tendo como objetivo fomentar e analisar o raciocínio geográfico com os alunos do 7º ano. Para isso, desenvolvemos uma sequência didática, articulando o ensino de Geografia e a cartografia escolar, na perspectiva da construção e do fomento de processos espaciais, do pensamento espacial de do raciocínio geográfico, partindo dos mapas mentais, dos mapas mentais do território vivido como instrumento metodológico e propondo dessa maneira, uma sequência de atividades que levem os alunos a refletirem sobre o conceito de território e de territorialidades em uma escala mais ampla com a utilização do raciocínio geográfico. A cartografia, chamamos a atenção pela mesma ter como primazia da representação do espaço geográfico mediada pelos conceitos, que são os mapas, função que contribui significativamente para o processo de ensino-aprendizagem da Geografia. Destacamos a importante relação entre a cartografia e o desenvolvimento do conhecimento geográfico, principalmente quando o aluno tem a oportunidade de ler e construir um mapa. Nesse processo de construção da representação cartográfica, os mapas mentais podem ser validados como um recursos pedagógicos que permitem a inserção de leituras e interpretações espaciais (raciocínio geográfico), que os alunos produzem em relação ao cotidiano. Para contribuir no desenvolvimento do raciocínio geográfico, as atividades didáticas de Geografia utilizam diferentes linguagens que buscam ampliar as leituras e as análises dos alunos em relação aos elementos que compõem o espaço, seja em escala local ou global. |