Avaliação da resistência de ligações T entre perfis tubulares soldados em aço inoxidável com o banzo carregado axialmente
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17392 |
Resumo: | Os perfis tubulares têm se destacado cada vez mais na engenharia civil por apresentarem inúmeros benefícios. Apresentam geometria mais econômica, área superficial menor que favorece a proteção contra a corrosão, são mais leves em relação a outros perfis com mesma resistência, além de resistirem bem à compressão, torção, flexão e esforços combinados. Por estes motivos são comumente empregados em colunas, treliças e elementos de contraventamento. Quando perfis tubulares são utilizados, torna-se necessário avaliar a resistência das ligações entre estes, tendo em vista que são regiões que podem falhar por vários mecanismos distintos. Muitos estudos foram desenvolvidos a respeito de ligações tubulares em aço carbono, mas quase não existe material que fale sobre ligações tubulares em aço inoxidável de forma satisfatória. Com isso, o presente trabalho busca desenvolver semi-analiticamente uma formulação que forneça a resistência de ligações T entre perfis tubulares em aço inoxidável com o banzo carregado axialmente. Para tanto são determinados os campos de tensão exatos das paredes laterais do banzo e posteriormente, aplica-se o princípio da energia de Ritz. Para a validação dos dados obtidos pela formulação em questão, são desenvolvidos modelos numéricos calibrados com avaliações experimentais. Tais modelos também deram origem a um estudo paramétrico que ajudou a compreender o comportamento da ligação quando esta é submetida a esforços axiais no banzo. Percebeu-se que quando o banzo está comprimido há uma queda na resistência da ligação, mas quando o banzo está tracionado, há um pequeno acréscimo da resistência até certo nível, a partir do qual a resistência decresce. Para a consideração dessas variações na resistência da ligação, é proposto um fator de correção que leva em consideração o nível de carga aplicada ao banzo e a esbeltez da parede lateral do mesmo. Por fim, os resultados obtidos pelo método proposto são comparados aos resultados numéricos, assim como aos resultados oriundos das principais normas vigentes e da literatura. Observou-se então que tanto o método proposto neste trabalho quanto a formulação disposta na NBR 16239 apresentaram resultados satisfatórios, enquanto os demais resultados foram, no geral, muito conservadores. |