Catalisadores à base de índia e zircônia na obtenção do isobuteno a partir do etanol

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Bridi, Vivian Lopes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
In
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11912
Resumo: O etanol é uma molécula plataforma capaz de gerar diferentes produtos ou intermediários químicos tipo drop in , ou seja, idênticos aos gerados pela petroquímica, porém em uma única etapa reacional e utilizando catalisadores multifuncionais. O isobuteno, importante olefina utilizada em diferentes setores industriais, é um desses compostos. A principal rota de obtenção do isobuteno é o craqueamento da nafta. Recentemente, um trabalho pioneiro mostrou que é possível sintetizar isobuteno a partir de etanol em uma etapa empregando In2O3/ZrO2. Assim, o objetivo desta contribuição é ampliar a base de informação sobre esta síntese e o citado sistema catalítico empregando In2O3 em diferentes teores e suportes. Os catalisadores foram caracterizados via quimissorção do N2, DRX, XPS, ICP-OES, microscopia eletrônica, TPD-H2O, TPD-etanol, TPR e reação de conversão do isopropanol.Comparando com outros suportes usualmente empregados foi observado que a m-ZrO2apresenta o melhor desempenho frente à geração de isobuteno a partir do etanol. Já o In2O3 suportado na sílica sintetiza somente acetaldeído. Foi observado que o acetaldeído e a acetona são os principais intermediários desta reação. A produção de acetona nos catalisadores está associada as propriedadesredox destas amostras, eas ácido-básicas direcionam a seletividade a isobuteno. Além disso, foi confirmado que o isobuteno é o produto final da reação em cascata e só é formado em tempos de contato maiores.