Distribuição de componentes celulares, vasculares, e estromais na ilhota pancreática humana em amostras de fetos e crianças
Ano de defesa: | 2024 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Biologia Humana e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23146 |
Resumo: | O pâncreas é um órgão extremamente importante, pois está envolvido na homeostase da glicose e na facilitação da digestão, desempenhando funções endócrinas e exócrinas fundamentais para o corpo humano. Sua função exócrina envolve a produção e secreção de enzimas digestivas, e a endócrina depende do funcionamento das ilhotas pancreáticas, que regulam os níveis de insulina e glucagon. Compreender o desenvolvimento normal e a função das ilhotas pancreáticas em fetos e crianças pré-púberes é essencial para identificar anormalidades ou distúrbios relacionados ao metabolismo da glicose. Nesse sentido, investigamos as alterações histológicas de células, vascularização e estroma nas ilhotas pancreática de fetos e crianças pré-puberes. Para isso, utilizamos amostras de pâncreas de fetos com idade gestacional de 15 a 20 semanas e de pâncreas de crianças com idade entre 1 e 5 anos. Os anticorpos utilizados foram anti-syndecan-4, anti-perlecan, anti-insulina, anti-glucagon, anti-SMA e anti-CD31. Após as marcações de imuno-histoquímica, foram realizados testes morfométricos e estatísticos. Todas as amostras apresentaram citoarquitetura praticamente inalterada. A distribuição das fibras de colágeno no interior e na periferia das ilhotas foram mais evidentes em crianças. A densidade de células β também foi maior em crianças. Em contraste, a quantidade de células α foi maior em fetos. Com relação aos proteoglicanos, o syndecan-4 está presente em quantidades relativamente altas em fetos, mas o perlecan não mostrou diferenças significativas entre as duas faixas etárias. Observamos também que as regiões anatômicas do pâncreas (cabeça, corpo e cauda) diferiram estatisticamente apenas em fetos por meio da marcação com anti-CD31, o que reflete vascularização ainda em formação. Dessa forma, no ambiente pancreático fetal observamos uma atividade angiogênica mais intensa, necessária para fornecer nutrientes e oxigênio para as células em crescimento. Por outro lado, em crianças pré-púberes há maior produção e organização de colágeno, bem como a densidade de células β mais elevada sugere a necessidade de uma estrutura de suporte mais eficaz para as ilhotas pancreáticas, a fim de facilitar a secreção e regulação da insulina. |