Estudo das distribuições de dose em meios não homogêneos usando feixes clínicos de elétrons através do método de Monte Carlo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Contreras, Eder Humberto Aguirre
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Física Médica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12561
Resumo: Este trabalho estuda as distribuições de dose dos feixes de elétrons de uso clínico utilizando o método Monte Carlo, através do código PENELOPE. O método Monte Carlo é visto em diferentes áreas das ciências exatas, sendo um recurso comum na área de física médica. O método de Monte Carlo é conceitualmente simples em sua abordagem, atingindo uma solução de um sistema macroscópico por meio da simulação das suas interações microscópicas, representando uma tentativa de modelar a natureza através da simulação direta da dinâmica essencial do sistema em questão. O primeiro objetivo do trabalho é validar as simulações através da comparação com as distribuições de dose medidas ao longo do eixo central ( curvas de PDP) do feixe de elétrons de uso clínico. As medições são feitas como parte do comissionamento do algoritmo eMC do TPS Eclipse . Uma primeira aproximação é feita considerando o feixe de elétrons monoenergético, para logo depois construir os espectros que melhor reproduzem os dados medidos a partir de parâmetros relevantes que caracterizam as curvas de PDP. Os espectros são modelados de tal maneira que reproduzem com boa concordância as curvas de PDP experimentais, tendo sido usado como critério que a qualidade do feixe e o alcance entre o medido e o simulado ficassem dentro de 1mm de diferença. O objetivo seguinte do trabalho é utilizar os espectros otimizados nas simulações de dois casos onde o alvo não é homogêneo. O estudo continua com os gráficos das curvas características das distribuições de dose como as curvas de isodose, PDP e perfil. As heterogeneidades simuladas apresentaram resultados de superdosagem e subdosagem que tem que ser levados em consideração ao momento de administrar a dose ao paciente