Geologia do Granito Silva Jardim (RJ): Implicações na evolução tectônica dos terrenos Oriental e Cabo Frio
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20121 |
Resumo: | O Granito Silva Jardim é uma intrusão monzogranítica que ocorre no limite entre os terrenos Oriental, e Cabo Frio, na região sudeste da Faixa Ribeira, localizada nos municípios de Silva Jardim e Rio Bonito. É um corpo ígneo intrusivo de granulação muito grossa e textura porfirítica, que possui dois litofácies: um porfirítico, rico em fenocristais, que predomina em área e outro fino, rico em matriz, com fenocristais esparsos. No geral, se apresenta como uma rocha não orientada, onde os fenocristais se distribuem de forma aleatória, e orientada, onde a orientação dos fenocristais forma uma foliação de fluxo, que concorda com orientação da foliação tectônica das encaixantes. Sua principal encaixante é a unidade de granada-biotita gnaisse neoproterozóica do Terreno Oriental, mas na sua porção norte-nordeste este pluton corta o contato entre esses gnaisses e o biotita ortognaisse paleoproterozóico do Terreno Cabo Frio. Com base na datação U-Pb em zircões obteve-se a idade de 505 Ma (+ 2 Ma) para a cristalizacão do Granito Silva Jardim, coerente com o fato do mesmo cortar o contato dos terrenos, que iniciaram a colisão há 510 Ma. Portanto, apesar da semelhança composicional e textural do Granito Silva Jardim com os granitóides sincolisionais do Terreno Oriental, este é um corpo tardi colisional, relacionado à fase deformacional pré- D4 do Terreno Cabo Frio (505 a 490 Ma). Isto explicaria, em parte, a orientação regular do fluxo ígneo, acompanhando a foliação da encaixante e respondendo ao campo de tensores das fases finais da colisão do Terreno Cabo Frio, responsável por sua anexação tardia à Faixa Ribeira no Cambriano. |