Ensino presencial e remoto em tempos de pandemia de covid-19: percepção de egressos do curso de estomaterapia
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20295 |
Resumo: | Introdução: O estudo tem como objeto a percepção do egresso de estomaterapia de uma faculdade de enfermagem pública do estado do Rio de Janeiro sobre o ensino presencial e o ensino remoto emergencial, desenvolvidos durante a pandemia de covid-19. A motivação emergiu quando se verificou a necessidade de implantar a modalidade remota de ensino a fim de mitigar os impactos da grave crise sanitária desencadeada pela pandemia e garantir a continuidade do processo ensino-aprendizagem dos estudantes. Esta abrupta transição gerou inquietações, a saber: Qual a percepção dos egressos do curso de especialização em estomaterapia sobre o ensino presencial e o ensino remoto emergencial? E quais as facilidades e dificuldades do ensino presencial e do ensino remoto emergencial de acordo com a percepção dos egressos do curso de especialização em estomaterapia? O objetivo geral deste estudo foi analisar a percepção dos egressos do curso de especialização em estomaterapia sobre o ensino presencial e o ensino remoto emergencial em tempos de pandemia, tendo como objetivos específicos: identificar a percepção de egressos do curso de estomaterapia sobre o ensino presencial e remoto emergencial; discorrer sobre as vantagens e desvantagens dessas modalidades de ensino, numa perspectiva comparativa; discutir as dificuldades e facilidades vivenciadas no ensino presencial e no ensino remoto em tempos de pandemia. Metodologia: O estudo teve abordagem qualitativa, descritiva e exploratória. Os participantes foram egressos do curso de estomaterapia desta instituição pública de ensino superior do Rio de Janeiro formados nos anos 2020 e 2021. A técnica de coleta de dados foi a entrevista individual semiestruturada e utilizou-se para processamento dos dados o software IRAMUTEQ®, especificamente a Classificação Hierárquica Descendente. Resultados: Houve preferência pelo ensino presencial e elencou-se vantagens e desvantagens das duas modalidades, como no ensino remoto: a impossibilidade de atividades teórico-práticas, dificuldades no manuseio das tecnologias da informação e comunicação, pouca interação docente-discente e discente-discente, além de dificuldade em manter a atenção e concentração. Obteve-se como vantagens, a possibilidade de continuação do processo ensino aprendizagem, flexibilização de tempo e local para assistir as aulas, diminuição dos custos com locomoção, entre outros. Conclusão: Destaca-se uma possível mudança de paradigma no campo acadêmico, especialmente em enfermagem, o qual se caracteriza como o ensino híbrido no pós-pandemia, especialmente para estomaterapia por contemplar ciência e prática, indispensáveis para o desenvolvimento das habilidades do cuidar específicas para este campo de atuação. Como limitação do estudo salienta-se a coleta de dados em único cenário, possivelmente impossibilitando a generalização dos resultados. |