Teologia da libertação em São Gonçalo: da atuação da Pastoral da Juventude à formação da Comunidade Eclesial de Base do Morro do Jurumenha (1973-1987)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Almeida, Marcelo Macêdo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19052
Resumo: A presente pesquisa analisa a atuação da Pastoral da Juventude (PJ) de São Gonçalo, Rio de Janeiro, entre os anos 1970 e 1980, assim como uma Comunidade Eclesial de Base (CEB) criada a partir desse trabalho. Evidenciando durante o processo dessa atuação as formas de ação desses grupos de jovens que trabalhavam com uma perspectiva de projeto cristão orientado pela Teologia da Libertação (TdL), forjado no trabalho de ação social junto a comunidades carentes da cidade. Esta análise demostra como essa juventude católica gonçalense conseguiu desempenhar um papel importante como grupo organizado no campo progressista no panorama político da cidade neste período, apesar de estar ligada a Arquidiocese de Niterói, tida como uma igreja conservadora. Destaca-se nessa movimentação uma CEB formada na comunidade do Morro do Jurumenha, no bairro de Santa Catarina, na qual um grupo de jovens da PJ atuou junto aos moradores para a formação política a partir de diversas ações de cunho social desenvolvendo um trabalho pastoral e político que acabou por colaborar de forma decisiva para a vitória dos moradores na luta pela terra frente à especulação imobiliária. Apesar da atuação dentro do modelo de CEB, aqueles jovens agentes pastorais jamais puderam se declarar publicamente como tal devido ao clero conservador da igreja de Niterói, isso possibilitou a problematização das formas de existência de CEBs que jamais puderam se declarar como CEBs oficialmente.