Representação social da qualidade de vida de jovens vivendo com HIV: uma contribuição para a enfermagem
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18321 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo geral analisar as representações sociais da qualidade de vida para jovens que vivem com HIV. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, orientado pela Teoria de Representações Sociais. Os sujeitos estudados foram 24 jovens que vivem com HIV, em tratamento em cinco serviços de atendimento especializado, localizados nos municípios do Rio de Janeiro, Macaé e Rio das Ostras. A coleta de dados se deu através da aplicação de um questionário de caracterização socioeconômica e de práticas, além de entrevistas semiestruturadas. A análise estatística descritiva do questionário foi realizada com o uso do software Excel e a análise das entrevistas foi realizada com a técnica de análise lexical, apoiada pelo software IRAMUTEQ. O perfil do grupo estudado se caracterizou por sexo masculino (66,7%), faixa etária entre 21 e 24 anos (54,1%), com nível médio completo ou superior incompleto (50,0%), referem estar empregados (50,0%), com tempo de diagnóstico igual ou menor a 4 anos (66,6%), com tempo de uso da terapia antirretroviral menor ou igual a 6 meses (45,4%), e percebem a própria saúde como boa/muito boa (50,0%). Após a análise inferencial, o corpus composto pelo total de entrevistas recebeu o nome de “Representação social e as práticas de promoção da QV de jovens que vivem com HIV”, que deu origem a dois subcorpus: o primeiro intitulado “Representações Sociais da QV e seus aspectos preditores”, que engloba a classe 1 (23,6%) intitulada “A multidimensionalidade da qualidade de vida no contexto do HIV/aids”; a classe 4 (19,6%) “Redes de apoio familiar e social para a qualidade de vida dos jovens”; e a classe 5 (21,4%) “O impacto do diagnóstico na qualidade de vida dos jovens”. O segundo bloco textual foi denominado “Políticas de controle e acompanhamento do HIV/aids e a influencia na qualidade de vida”, e contempla as classes 2 (12,2%) “A influência do atendimento dos serviços de saúde na qualidade de vida dos jovens”; e 3 (23,1%) “A terapia antirretroviral e a influencia na qualidade de vida dos jovens. Os resultados demonstram que a representação social da qualidade de vida está ancorada na saúde e no bem-estar, comporta uma dimensão imagética da terapia antirretroviral, considerada essencial para a manutenção da saúde e da QV. Conclui-se que o estigma e o preconceito são os principais fatores que exercem influência negativa sobre a QV dos participantes, exigindo ações de cuidado psicossocial e relacional que possam superar ou neutralizar tais expressões. |