Variações no desempenho de salto vertical em situação de jogo em atletas de basquete
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17764 |
Resumo: | Objetivo: Verificar a relação entre impulsão vertical e desempenho de atletas de basquetebol. Métodos: A coletas dos dados dos saltos em jogo teve como amostra 28 atletas, constituindo 4 equipes independentes da categoria adulto com 25,68 ± 7,69 anos de idade, tempo de prática de basquetebol de 12,32 ± 7,16 anos, tempo competindo na Liga Super Basketball (LSB) de 4,36 ± 3,18 temporadas, massa corporal de 90,90 ± 15,31 kg e estatura de 1,91 ± 0,08 m, participantes do campeonato estadual amador do Rio de janeiro da LSB. A coleta de dados se deu durante a realização de um torneio quadrangular envolvendo 4 equipes. O salto contramovimento foi avaliado pré-jogo, ao final dos quartos subsequentes e ao final do jogo, totalizando 5 coletas. Resultado: Quanto à coleta dos saltos em jogo, foi aplicado o teste ANOVA one way com post hoc de Tukey para verificar a diferença significativa entre os desempenhos e a correlação de Pearson para verificar possíveis associações entre as variáveis, adotando nível de significância de p≤0,05. O estudo verificou diferenças significativas entre as estaturas das posições 4 e 1, 4 e 2, posições 5 e 1 e 5 e todas (p=0,00) e entre 4 e 3 (p=0,034) e 5 e 3 (p=0,011), igualmente para estatura. Não ocorreram diferenças significativas nas variáveis do desempenho do salto entre os diferentes momentos do salto para p<0,05. A análise verificou diferenças significativas somente em AS1 entre as posições 2 e 5 (p=0,03) e 3 e 5 (p=0,016); VOO1 entre as posições 3 e 5 (p=0,038) e VELOC1 entre as posições 2 e 5 (p=0,037) e 3 e 5 (p=0,023). Nos saltos 2, 3, 4 e 5 não se foram encontradas diferenças significativas (p<0,05). A correlação entre o desempenho F1 e rebote ofensivo foi significativa (p=0,04), sendo baixa positiva (r=-0,391). A correlação entre o desempenho F2 e rebote ofensivo foi significativa (p=0,025), sendo baixa positiva (r=-0,424); F2 e rebote defensivo foi significativa (p=0,038), sendo baixa positiva (r=-0,395); F2 e rebote total foi significativa (p=0,012) sendo baixa positiva (r=-0,468) e F2 e tempo de jogo total foi significativa (p=0,036), sendo baixa positiva (r=-0,398) e entre P2 com tempo de jogo (p=0,024; r=0,425). A correlação entre o desempenho F3 e rebote ofensivo foi significativa (p=0,006), sendo moderada positiva (r=-0,515). A correlação entre o desempenho VE4 e rebote defensivo foi significativa (p=0,010), sendo baixa negativa (r=-0,479); VE4 e rebote total foi significativo (p=0,015), sendo baixa negativa (r=-0,457); F4 e rebote ofensivo foi significativa (p=0,046), sendo baixa positiva (r=0,380). A correlação entre o desempenho F5 e rebote ofensivo foi significativa (p=0,019), sendo baixa positiva (r=-0,440). Conclusão: Com os resultados do presente estudo, conclui-se que a força possui correlação positiva para o desempenho de saltos ao longo de uma partida de basquetebol e que não há evidência de que, ao longo de uma partida, o desempenho de salto se reduza ao longo da mesma, desmistificando o conceito de que ao longo de uma partida o atleta fadiga e perde desempenho |