O triunfo do real: arte e psicanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ligeiro, Vivian Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14543
Resumo: Esta tese tem por objetivo principal problematizar as relações entre a arte e o real, ou seja, o eixo central de questionamento consiste em elucidar como a arte, utilizando-se de representações simbólico-imaginárias, pode transmitir e veicular algo do real, do irrepresentável. Para tanto, serve-se de uma revisão bibliográfica de autores do campo da psicanálise e do das artes, que trazem à tona a discussão acerca das relações entre arte e psicanálise. Pretende-se, ainda, promover um diálogo entre arte e psicanálise que inclua o real em seu cerne. No primeiro capítulo, toma-se o real como centro da discussão, concebendo-o em relação aos outros dois registros que compõem a tripartição lacaniana: simbólico e imaginário, além de resgatar, no texto freudiano, os elementos que serviram de base a Lacan. No segundo capítulo, realiza-se um estudo sobre as três dimensões teóricas da psicanálise que possibilitam certo encontro com a arte, cujo elemento de intersecção é o conceito de real: a sublimação, o Estranho e o olhar. Empreende-se, no terceiro capítulo, uma análise entre o real e o corpo, servindo-se da obra da artista francesa ORLAN. O quarto capítulo aborda as formulações freudianas e lacanianas sobre o impossível, lançando mão da produção artística de Marina Abramovic para trazer à tona a discussão das implicações entre a arte e o impossível. Contempla-se, ainda, o questionamento de como a arte pode nos auxiliar a compreender a repetição um conceito do domínio clínico estudado por Freud e Lacan, estendendo essa discussão a possíveis (e impossíveis) enlaçamentos entre a clínica psicanalítica e a arte