Encarnado: corpo político na fotografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Ana Emilia da Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Art
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7359
Resumo: Este estudo discute potência política das imagens do corpo a partir da fotografia praticada, sobretudo, no Brasil e em países latino-americanos. Preocupa-se com a expressividade das performances corporais invisibilizadas ou censuradas pelas políticas de repressão e controle. E, por esse motivo, presta-se a analisar documentos históricos, midiáticos e artísticos nos quais o corpo é elemento central, problematizando a linguagem fotográfica e os gestos que dela derivam. O conceito de imagem-corpo é situado como um dispositivo capaz de atualizar discussões teóricas e históricas, já que funda na superfície fotossensível a experiência de memória. A partir desse raciocínio, situamos trabalhos artísticos contemporâneos que, no nosso entendimento, valem-se da fotografia performada para iluminar agenciamentos políticos. Apoiados em um recorte histórico não cronológico, a fotografia é pensada em diálogo com o neoliberalismo, o colonialismo, o racismo e o patriarcado e demais assuntos tangentes à construção da imagem do civilizado, supostamente homem, branco e heterossexual. Temos por tese que a fotografia do corpo é um dispositivo para a elaboração da política, capaz de antecipar ou atualizar discursos. O que proporciona um ambiente fértil para a elaboração de prática e reflexões sobre as identidades hegemônicas e também as diaspóricas, imagens que modificam constantemente os nossos gestos cotidianos e nossa maneira de ler as alteridades