Retextualização, formas remissivas e (des)construção de sentidos na produção de textos acadêmicos
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6143 |
Resumo: | Este estudo analisa 52 produções textuais (resenhas críticas e resumos) de estudantes dos períodos iniciais do curso de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. O propósito maior do estudo é descrever as dificuldades apresentas pelos alunos na produção de textos desses gêneros, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da produção textual do alunado. A pesquisa fundamenta-se teoricamente na linguística textual e nas abordagens cognitivista e sociointeracionista da linguagem. O foco da análise recai sobre o emprego de formas remissivas responsáveis por realizar retomadas do texto-fonte, destacando não só os novos referentes introduzidos no processo de retextualização, mas também o grau de fidelidade às informações contidas no texto-base. Para tanto, registraram-se categorias de funções das formas remissivas, enfocando num primeiro momento a função de introdutor, a de recategorizador e a de recategorizador avaliativo. A realidade do corpus, contudo, revelou a necessidade da criação de outras duas funções discursivas: a de organizador e a de interlocutor. O resultado do estudo demonstra que grande parte dos obstáculos enfrentados pelos alunos está relacionada a dificuldades nos processos de leitura e compreensão dos textos-base e que a falta de um ensino sistemático e funcional dos gêneros resenha crítica e resumo na vida escolar e/ou na acadêmica gera o processo de (des)construção de sentidos revelado pela pesquisa |