Pedreira! Por uma poética negra do corpo motriz nas artes da cena
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23077 |
Resumo: | Por meio de uma escrita memorial e performativa em primeira pessoa, esta tese busca refletir sobre poéticas cênicas negras nas linguagens do teatro e dança. Para tanto, construo uma jornada de pesquisa e criação intitulada Pedreira!, que engloba, inicialmente, a discussão de perspectivas historiográficas sobre a presença e ausência negra na cena, levantando o meu contexto de formação artística no Estado de Pernambuco. Em seguida, avanço acerca de conceitos que tocam essa jornada, tal como a artetnografia (Lyra, 2011), a partir da qual encampo a investigação sobre arquivos, documentos e cadernos de montagens do Visível Núcleo de Criação – PE/SP e da Capulanas Cia de Arte Negra – SP; coletivos com os quais experimentei processos autorais de construção cênica. Também discuto o conceito intitulado corpo motriz (Lourenço, 2015), elaborado no meu mestrado, com base na ideia de motrizes culturais (Ligiéro, 2011), que venho explorando como perspectiva metodológica para as práticas de criação na cena e na formação de artistas. Outro conceito que aponto é o de dramaturgias urgentes, identificando agendas/temas defendidos nas poéticas pretas, que se articulam, de forma inequívoca, a um estado de militância política. Por fim, destaco, num quarto momento, a performance autoral que, homônima à pesquisa, intitulo de Pedreira!, e que arremata toda uma trajetória, onde tradições populares, ancestralidade, memória, feminismos, negritude e identidades culturais estão tramadas em defesa de um pensamento político-epistêmico na arte negra, a partir da experiência de seus sujeitos e suas sujeitas |